domingo, 29 de setembro de 2019

DECLARAÇÕES DE JUNOT SACODE O BRASIL.

Ver as imagens
O então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em Brasília, 1º de agosto de 2017
O Brasil foi sacudido nesta sexta-feira (27) por uma confissão rocambolesca: o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, assegurou ter entrado armado um dia no Supremo Tribunal Federal disposto a matar um dos juízes do colegiado, Gilmar Mendes, para em seguida se suicidar.
"Num dos momentos de dor aguda, de ira cega, botei uma pistola carregada na cintura e por muito pouco não descarreguei na cabeça de uma autoridade de língua ferina que, em meio àquela algaravia orquestrada pelos investigados, resolvera fazer graça com minha filha", admitiu o ex-procurador-geral (2013-2017), uma figura-chave na megaoperação anticorrupção Lava Jato.
A confissão remonta a maio de 2017 e consta de um trecho de suas memórias, 'Nada menos que tudo', que estará à venda na semana que vem.
"Não ia ser ameaça, não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar", explicou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo para promover o livro.
Segundo o ex-procurador-geral, de 63 anos, a intenção de matar Mendes lhe ocorreu depois que o juiz divulgou uma história mentirosa sobre sua filha.
Janot tinha pedido a recusa de Mendes na análise de um recurso de habeas corpus do empresário preso Eike Batista, com o argumento de que a esposa do juiz, Guiomar Mendes, trabalhava no escritório de advocacia de Batista.
De acordo com Janot, a mão de Deus o impediu de atirar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário