- Manoel Silva Rodrigues enviou uma mensagem à mulher após ser flagrado com 39kg de cocaína
- Investigadores da PF acharam, no imóvel do acusado, bens incompatíveis com a renda
No dia em que foi detido, o 2º sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues enviou uma mensagem à mulher afirmando que teria ‘se ferrado’ ao ser flagrado com 39 quilos de cocaína em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), em Sevilha, na Espanha.
O sargento integrava a comitiva de militares que presta apoio à viagem do presidente Jair Bolsonaro, que vai participar em Tóquio, no Japão, da reunião do G20.
- A revelação do conteúdo da conversa foi feita pelo programa “Fantástico”, da TV Globo, na noite deste domingo (1º).
"Amor, não manda mais mensagens. Acho que me ferrei", teria escrito o militar.
A detenção do sargento ocorreu nesta terça durante um controle aduaneiro de rotina realizado no aeroporto de Sevilha, no sul da Espanha. Ele estava no avião da FAB, um Embraer 190, do Grupo Especial de Transporte da FAB, que fez uma escala na cidade espanhola.
A defesa do militar, que está preso desde o dia 25 de junho, alegou ao portal UOL que Rodrigues ainda não foi interrogado e que a única declaração dada por ele até o momento é que não sabia da droga na mala.
"Meu cliente ainda não foi interrogado. Ainda não se sabe se ele realmente disse que havia queijo na mala. A única declaração dele a respeito do assunto é a de que ele não sabia que tinha cocaína na mala", afirmou o advogado Carlos Klomfahs.
Ainda segundo o advogado, ele não demonstrou nervosismo durante a viagem, contrariando afirmações feitas pelas autoridades espanholas responsáveis pela prisão em flagrante.
De acordo com a Guarda Civil, força de segurança responsável pelo controle alfandegário na Espanha, os 39 kg de cocaína estavam divididos em 37 pacotes e escondidos numa maleta. Após a localização da droga, o militar ficou detido no prédio da Guarda.
"Se ele não sabia o que continha a mala, ele não tinha consciência daquilo, ele não tinha consciência do crime. Então o crime não existe", completa Klomfahs
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