- O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB) foi enterrado nesta segunda-feira (2) no Cemitério Israelita do Butantã, na capital paulista.
Ele morreu neste domingo (1º), aos 81 anos, vítima de um câncer. Goldman estava internado desde 19 de agosto no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
O ex-governador deixou a mulher, Deuzeni Goldman, cinco filhos e quatro netos.
O tucano foi governador de São Paulo de abril a dezembro de 2010, quando assumiu o posto de José Serra (PSDB), de quem era vice-governador. Serra deixou o cargo para concorrer à Presidência da República naquele ano.
José Serra, hoje senador, compareceu ao velório do colega. "Goldman foi um grande homem público. Um batalhador pela redemocratização do Brasil. Um batalhador pela construção do novo desenvolvimento do Brasil", disse Serra.
Estiveram na despedida de Goldman parentes, amigos e colegas da política de vários partidos. O filho Flávio Goldman fez um breve discurso durante cerimônia religiosa judaica de despedida do ex-governador.
"Meu pai tinha a capacidade de se indignar com a injustiça. Inclusive com a situação trágica de retrocesso que vivemos hoje no Brasil", disse Flávio.
Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, disse que Goldman era um democrata e que seu exemplo é importante neste momento do país.
"Sempre foi um democrata. Tinha apreço pela democracia. Um homem público com preocupação social, a serviço da população. Uma grande perda. Fica uma luz aí nesses momentos sombrios do Brasil", disse Alckmin.
Nenhum comentário:
Postar um comentário