segunda-feira, 6 de março de 2017

NOMEAÇÕES DA DEFESA PREOCUPA SERVIDORES E MILITARES

Breno Fortes/CB/D.A Press

A indicação política de policiais civis ligados ao PPS para o Ministério da Defesa repercutiu mal entre servidores de carreira e, principalmente, entre militares que atuam na pasta. Como o Correio mostrou ontem, os agentes foram citados em escutas ambientais da Operação Drácon e seriam ligados à deputada distrital Celina Leão (PPS). A parlamentar nega ter indicado policiais civis para cargos comissionados no Ministério da Defesa e atribui as nomeações ao chefe da pasta, o ministro Raul Jungmann, também do PPS. Os dois agentes refutam qualquer relação partidária e garantem realizar trabalhos acadêmicos dentro do ministério, bem longe da área de inteligência.

Os policiais civis Marcello de Oliveira Lopes, conhecido como Marcellão, e Welber Lins de Albuquerque ocupam funções estratégicas no Ministério da Defesa e teriam sido indicados por Celina Leão, que está no centro das investigações da Operação Drácon, deflagrada em agosto de 2016. As investigações apontaram a existência de um suposto esquema de cobrança de propina para a liberação de emendas para empresas de UTIs. Os policiais são citados em gravações ambientais realizadas com autorização judicial. Nos áudios, eles orientam Celina em um episódio no qual ela gravou uma conversa com Jeferson Rodrigues Filho, a pessoa que invadiu as mensagens de WhatsApp do governador Rodrigo Rollemberg (PSB)

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