sábado, 15 de abril de 2017

A VOLTA DAS REPÚBLICAS DE BANANAS

Honduras
Com articulação semelhante à de 1954, a 'república das bananas' original iniciou o ciclo de golpes do século XXI, contra os desvios do neoliberalismo

A
 América Latina voltou a ser a terra dos golpes de Estado, é preciso concluir.  Tanques rolando suas esteiras sobre as avenidas principais não fazem mais parte do figurino, mas em suas novas roupagens midiáticas, legislativas e jurídicas se tornaram tão comuns quanto nos anos 1960 e 1970.
Embora ainda não haja corrido sangue na mesma proporção, seus efeitos sobre o progresso social, o desenvolvimento econômico e a credibilidade das instituições e na democracia são igualmente nocivos.
O ciclo de golpes da segunda metade do século XX, claramente associado à Guerra Fria, começou com a intervenção da CIA na Guatemala de 1954, sob as ordens de Dwight Eisenhower, contra o presidente Jacobo Arbenz.
O ciclo atual também começou na América Central, com o golpe de 2009 contra Manuel Zelaya em Honduras, com apoio do Pentágono e do Departamento de Estado, então liderado por Hillary Clinton. Mesmo na ausência de uma disputa pela hegemonia mundial, o mero desvio do modelo neoliberal foi considerado motivo suficiente para intervir no continent
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