segunda-feira, 17 de abril de 2017

BOATOS SOBRE "ACORDÃO" VOLTAM A CIRCULAR

FHC-Temer
Líderes se unem para frear ação da Lava Jato

Os boatos de um “acordão” para blindar a classe política, especialmente os maiores partido do País – 
PSDBPT e PMDB – voltaram a circular por Brasília depois da divulgação da Lista de FachinEntre os 108 alvos dos 83 inquéritos estão nove ministros do governo, 29 senadores e 42 deputados federais de 14 partidos diferentes. Aécio Neves e Romero Jucá são os campeões em número de inquéritos.   
A ideia de acordão não é nova. Como afirma reportagem da Folha de S.Paulo da quinta-feira 13, ainda em 2016, quando a Lava Jato mostrou ter potencial para atingir diversos setores políticos e econômicos, emissários começaram a costurar um acordo entre Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Michel Temer (PMDB) para que os três liderassem um grande pacto para impedir que a classe política se fragilizasse ainda mais com o avanço das investigações.
FHC, Temer e Lula se falaram pessoalmente em fevereiro durante a internação de Marisa Letícia. As conversas foram rápidas e reservadas. A partir de então, emissários se movimentaram com mais frequência. Aliados dos três líderes passaram a se reunir em apartamentos e restaurantes da capital federal para encontrar formas de limitar a ação da Lava Jato.
Ainda segundo o jornal, o bom trânsito com os dois ex-presidentes e com Temer credenciou o ex-ministro do STF Nelson Jobim e o atual ministro da corte Gilmar Mendes como dois dos principais emissários nessas conversas. Jobim já teria almoçado com Temer e FHC e deve se encontrar com Lula nos próximos dias. Gilmar, por sua vez, hoje é próximo ao presidente, que participa de negociações para articular um acordo para a reforma política
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