segunda-feira, 17 de abril de 2017

DELAÇÕES FAZ TREMER O CONGRESSO NACIONAL

Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados esvaziado na quarta-feira 12. Painel eletrônico, porém, acusou 374 presenças

O tsunami político que atingiu ex-presidentes, ministros, governadores, prefeitos, senadores e deputados com a divulgação da chamada "lista de Fachin", com pedidos de abertura de inquérito e com a quebra de sigilo dos depoimentos do núcleo executivo da Odebrecht, alvejou também a base de Michel Temer no Congresso e mostra potencial de imobilizar reformas caras ao governo federal, como a previdenciária e a trabalhista. 
Poucas horas após a primeira publicação da lista, feita pelo jornal O Estado de S. Paulo na terça 11, o Congresso esvaziou-se, inviabilizando, pela terceira semana seguida, a votação do projeto de renegociação de dívidas dos estados. Um dos pontos de maior tensão são as contrapartidas (em especial o "ajuste fiscal") exigidas dos entes federativos pelo governo federal em troca do alongamento da dívida e da carência nas parcelas iniciais.
Em meio à turbulência, o discurso do presidente Michel Temer continua na linha de que o país "não pode parar" por conta dos desdobramentos da Operação Lava Jato. 
“Aqui no Brasil, se não tomarmos cuidado, daqui a pouco achamos que o Executivo não opera, o Legislativo não opera, o Judiciário não opera. E não é assim. Quando nós criamos a repartição dos órgãos do governo foi precisamente para dar agilidade a toda a atividade pública. Cada um cumpre o seu papel”, disse ele. 
Temer acrescentou que seu governo tem “apoio especialíssimo” do Congresso Nacional. “Quero muito ressaltar sempre que o Executivo só funciona porque tem apoio do Congresso. Evidentemente nas eventuais divergências ou interpretações equivocadas, quem vai dar a palavra é o Judiciário. É isso que temos que prestigiar cada vez mais”, afirmo
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