quinta-feira, 27 de abril de 2017

GREVE GERAL NO BRASIL EM 28 DE ABRIL

Bancários em greve
Bancários em greve fazem ato de protesto em frente à Caixa Econômica, no centro do Rio de Janeiro, em outubro de 2016

As principais centrais sindicais do Brasil convocaram uma greve geral para a sexta-feira 28, na tentativa de demonstrar força e mobilização contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer e a lei de terceirização, sancionada pelo presidente.
A expectativa é que categorias como petroleiros, metalúrgicos, bancários, metroviários, motoristas de transporte público, professores das redes pública e particular, funcionários dos Correios, trabalhadores da construção civil e o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia engrossem a paralisação, em várias cidades, contra as reformas, consideradas prioritárias para o governo, mas rechaçadas pela população. A reforma da Previdência, por exemplo, é rejeitada por 93% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela CUT e publicada no último dia 13.
Segundo a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, o sindicato dos Aeroviários de Guarulhos pediu ajuda ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) para fechar os dois principais aeroportos do país, em São Paulo.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas, por sua vez, vai decidir nesta quinta-feira 27 sobre uma paralisação dos voos para Brasília (DF). A intenção é prejudicar a chegada de parlamentares à capital nacional e, consequentemente, a votação das reformas. Se aprovada, a mobilização terá início na próxima terça-feira, mesmo dia em que está marcada a votação da reforma da Previdência.
A greve está sendo convocada por oito centrais sindicais: CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB, NCST, Conlutas e CGTB. Juntas, elas representam mais de 10 milhões de trabalhadores. Além de centrais opositoras ao atual governo, como a CUT, ligada ao PT, a paralisação contará também com aquelas tidas como aliadas de Michel Temer, como a Força Sindical
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