quarta-feira, 5 de abril de 2017

DEFESA DE DILMA PEDE ADIAMENTO E AJUDA MICHEL TEMER

Gilmar Mendes
Gilmar Mendes: ele vai viajar e o julgamento ficará para mais tarde
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou nesta quarta-feira 4 o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, que pode culminar com a cassação do mandato do peemedebista. O adiamento foi a primeira decisão do TSE na abertura da sessão plenária, e atendeu um pedido do advogado da petista para conceder maior prazo para as defesas apresentarem suas alegações finais.
Houve divergências entre os ministros a respeito do prazo extra a ser concedido, mas todos deram mais tempo à defesa, incluindo o relator do caso, Herman Benjamin, e o procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino
Na prática, a decisão da Justiça Eleitoral deve adiar por até três semanas a retomada do julgamento, uma vez que o presidente do TSE, Gilmar Mendes, tem viagem entre os dias 6 e 25 de abril para Estados Unidos, Portugal e França. Amigo de Temer e cada vez mais próximo do presidente da República, Gilmar Mendes é visto como suspeito por muitos especialistas ao presidir a corte neste caso.
O adiamento é um alívio para o Palácio do Planalto, que temia o andamento rápido do processo. O voto de Herman Benjamin, o primeiro a ser apresentado, tende a ser favorável à cassação da chapa e, portanto, do mandato de Michel Temer. 
Juridicamente, o Planalto tem duas estratégias. A primeira é defender a análise em separado de suas contas das de Dilma Rousseff, jogando o ônus de eventuais irregularidades apenas pela petista. Além disso, a defesa de Temer também pediu a anulação das oitivas de ex-executivos da Odebrecht. Foram ouvidos nove ex-diretores da construtora na ação, incluindo Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo

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